SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

 

ATA DA CENTÉSIMA TRIGÉSIMA SÉTIMA REUNIÃO DO CONSELHO DE GRADUAÇÃO DO CEFET-MG. No dia quatorze de dezembro de dois mil e dezesseis, às quatorze horas e dez minutos, na Sala de Reuniões dos Conselhos Superiores do CEFET-MG, realizou-se a Centésima Trigésima Sétima Reunião do Conselho de Graduação (CGRAD), sob a presidência do Prof. Moacir Felizardo de França Filho. Estiveram presentes os seguintes membros: Profa. Ludmila de Vasconcelos Machado Guimarães, Diretora Adjunta de Graduação; Prof. Cláudio Antunes de Siqueira, membro titular da área de Ciências Exatas e da Terra; Prof. José Geraldo Peixoto de Faria, membro suplente da área de Ciências Exatas e da Terra; Prof. Ivan José de Santana, membro titular dos docentes da área das Engenharias; Prof. José Hissa Ferreira, membro titular dos docentes da área das Engenharias; Profª. Maria das Graças de Almeida, membro suplente dos docentes da área das Engenharias; Prof. Eduardo Schirm, membro titular dos docentes da área das Engenharias; Prof. Alberto Pena Lara, membro titular dos docentes dos Campi do Interior; Sra. Gláucia Maria Nascimento Costa de Oliveira, membro titular dos servidores técnico-administrativos; Sra. Nilza Helena de Oliveira, membro suplente dos servidores técnico-administrativos; Sr. André Augusto de Melo, membro titular dos discentes do Ensino de Graduação; e a Srª. Dayane Apolônio do Carmo, membro suplente dos discentes do Ensino de Graduação. Participaram por meio do recurso de videoconferência: Prof. Emerson de Sousa Costa, membro titular dos docentes dos Campi do Interior. Convidados: Profa. Daniela Matschulat Ely, coordenadora do curso de Engenharia de Produção Civil; e o Sr. Kleberson Costa Amaral, aluno do curso de Engenharia de Produção Civil. Foi registrada a presença de 14 (quatorze) membros, sendo 9 titulares e 5 suplentes, e 2 (dois) convidados. Verificado o quorum regimental, foi realizada a Abertura da 137ª Reunião do Conselho de Graduação. O Prof. Moacir França declarou a sessão aberta às quatorze horas e dez minutos e justificou a presença da Profa. Daniela Matschulat na reunião. Após apresentada a pauta da reunião, ele sugeriu que fosse antecipada a discussão do tópico revisão de decisão do Colegiado de Engenharia de Produção Civil sobre inclusão de matérias como tópicos especiais – processo 23062.012015/2016-67,  para permitir a fala do solicitante, o Sr. Kleberson Costa; inserida a discussão do Processo 23062.012214/2016-75, solicitação do aluno Pedro Américo Starling de Pádua Vaz de Oliveira de reconsideração da decisão do colegiado do curso superior de Engenharia de Produção Civil relativo a não recepção de atividades complementares; e adiada para reunião vindoura a análise de atas de reuniões anteriores. A pauta foi aprovada por unanimidade com a seguinte ordem: 1. Revisão de decisão do Colegiado de Engenharia de Produção Civil sobre inclusão de matérias como tópicos especiais – 23062.012015/2016-67. 2. Comissão do Artigo 74. 3. Processos: Informe sobre comissões dos PPCs de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Computação de Leopoldina; Parecer sobre curso de Engenharia Química de Contagem – 23062.000463/12-50; Solicitação do aluno Pedro Américo Starling de Pádua Vaz de Oliveira de reconsideração da decisão do colegiado do curso superior de Engenharia de Produção Civil relativo a não recepção de atividades complementares – 23062.012214/2016-75; Disciplinas de grades antigas – 23062.006351/2016. 4. Tópicos Especiais em Engenharia Mecatrônica, Unidade Divinópolis. 5. Proposta de Reestruturação de composição do CGRAD. 6. Comunicações dos conselheiros. 1. Revisão de decisão do Colegiado de Engenharia de Produção Civil sobre inclusão de matérias como tópicos especiais – processo 23062.012015/2016-67. Introdutoriamente, o Prof. Moacir França detalhou o processo e a posição do Colegiado de Engenharia de Produção Civil (EPC). Com a anuência dos membros, o professor convidou o aluno Kleberson Costa, para fazer uma defesa oral de, no máximo, 10 minutos, sobre o que está requerendo no processo. Inicialmente, o discente agradeceu a oportunidade dada, descreveu sua opção pela área multidisciplinar de planejamento urbano, a experiência como bolsista no programa Ciência sem Fronteiras (CsF) na Alemanha, onde teve a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos. Reforçou que a experiência vivida colaborou na elaboração de seu TCC no curso superior de EPC. Ao mesmo tempo, solicitou que três disciplinas cursadas fossem convertidas em tópicos especiais no curso de EPC. Citou também que após as duas negativas do colegiado ao pedido, fez uma pesquisa e verificou que somente o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) não reconhece o planejamento urbano como área de estudo da Engenharia Civil. Diante disso, solicitou revisão das duas decisões do colegiado do curso de EPC. Encerrada a defesa, o aluno se retirou do recinto. Com a palavra, a Profa. Daniela Matschulat, Presidente do Colegiado de EPC, discorreu sobre o processo no colegiado, o seu papel de interlocutora com a comissão que analisou os requerimentos. Ela concluiu que não se observou nenhuma discrepância na análise do processo e no parecer. Entretanto, notou que, em seu recurso ao CGRAD, o aluno apresentou argumentos diferentes do que foi interposto ao Colegiado. Diante disso, questionou se ao analisar casos típicos a esse, se deveria considerar apenas as áreas limitadas no PPC ou as atribuições da profissão no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). O Prof. José Hissa relatou que na Engenharia Elétrica, curso no qual é coordenador, os tópicos especiais permitem que os alunos façam disciplinas de outros cursos, como de Administração, alargando o escopo de formação. Concluindo, lembrou que a decisão de incluir as disciplinas como tópicos especiais cabe ao colegiado de curso e questionou o porquê dessas disciplinas cursadas pelo aluno não poderem ser recepcionadas como tal. O Prof. Alberto Pena alertou que a perspectiva acadêmica não pode ser confundida com a profissional. Para ele, a grade curricular expressa uma linha acadêmica definida pelo colegiado, e o aluno pode ter saído deste parâmetro. Em aparte a fala do Prof. José Hissa, a Profa. Daniela Matschulat contou que tem recebido muitos pedidos de enquadramento de disciplinas como tópicos especiais e que muitos não apresentam documentos que os fundamentem. Tal volume de demanda e ausência de documentos atrapalha o processo de revisão e enquadramento de disciplinas dentro do PPC. Para ela, o CGRAD pode colaborar para solucionar essas situações. Retomando a palavra, o Prof. José Hissa, questionou se as disciplinas cursadas pelo aluno cobririam a carga horária necessária dos tópicos especiais, se havia a possibilidade de juntar as três e substituir conteúdos de outras disciplinas do curso e, finalizando sua fala, questionou se havia tópicos especiais gerais previsto no PPC do curso. O Prof. Ivan José questionou se o aluno deseja validar as disciplinas cursadas como optativas ou tópicos especiais específicos do curso ou geral da engenharia. O Prof. Moacir França informou que a EPC tem disciplinas de tópicos especiais no curso de Administração. Em relação ao parecer do colegiado, ele não entrou no mérito das cargas horárias e observou que a análise realizada contemplou dois níveis. No primeiro, as disciplinas não estariam alinhadas com o objetivo geral presente no PPC de EPC. Portanto, o tema não se mostraria relevante para o curso. O professor entende que o objetivo geral deve ser alcançado por meio de disciplinas obrigatórias e ampliado pelas disciplinas optativas. Já no segundo, questionou as restrições profissionais levantadas pelos relatos para desqualificar as disciplinas cursadas pelo aluno.  Para ele, não caberia à Instituição discutir se o campo é da Engenharia Civil ou Arquitetura. Em aparte, a Profa. Daniela Matschulat cita resolução do Colegiado de EPC de 2015, que enfatiza que as disciplinas optativas devem estar associadas ao objetivo geral do curso. O Prof. Moacir indagou se algum professor do curso avalizou o plano de estudo do aluno e, após saber pela Profa. Daniela Matschulat que o aluno foi para a Alemanha em 2015, concluiu que a resolução do Colegiado de EPC não alcançou o mesmo. O Prof. Ivan José ponderou que a resolução estava em vigor no ato da validação dos créditos e solicitou informações sobre os procedimentos para que o aluno possa formar. A Profa. Daniela Matschulat informou que o aluno deve cumprir os requisitos descritos no eixo definido no PPC, e que todas as disciplinas devem estar relacionadas ao núcleo específico de formação do aluno. Em aparte, o Prof. Ivan José disse que isso deveria estar claro no processo. Para ele, não ficou claro se o aluno quer substituir disciplinas específicas ou de caráter geral. Por fim, indagou se o PPC apresentava item que descreve as cargas de disciplinas nos eixos. Em resposta, a Profa. Daniela Matschulat comunicou que há apenas descrição geral das cargas horárias e não por eixo. Diante dessa informação, o Prof. Ivan José defendeu que isso favorece a solicitação do aluno. A Profa. Ludmila de Vasconcelos relatou que 5 alunos das engenharias cursaram a disciplina Psicologia das Organizações e que não há nos PPCs desses cursos a leitura freudiana das organizações. Com o exemplo, demonstrou o papel de aprofundamento das disciplinas optativas. Concluiu afiançando que esse tipo de disciplina colabora na promoção da interdisciplinaridade entre os cursos, o que é um diferencial do aluno do CEFET. A Profa. Daniela Matschulat asseverou que o colegiado avaliou conforme os fundamentos pedagógicos do curso. O Prof. Ivan José questionou se no PPC há algum dispositivo que regulamenta quantas disciplinas específicas devem ser feitas. Se tiver, para ele, a comissão deveria ter fundamentado seu parecer nesse quesito. Em sua visão, o aluno pode fazer qualquer disciplina. Entretanto, para as específicas do curso, deve ser validada como específicas e, para tópicos, deve ser validada como tópicos gerais, optativas. A Profa. Daniela Matschulat reforçou que o parecer da comissão e do colegiado estava dividido entre PPC e análise de perfil profissional, conforme já apontado pelo Prof. Moacir França, e que nem todos os conteúdos possíveis dos eixos estão em disciplinas. O Prof. Ivan José reforçou que falta amparo específico no PPC para as decisões tomadas pelo colegiado de EPC. O Prof. Moacir França discorreu sobre os 3 tipos de optativas presentes no PPC de EPC, e que nos eixos 7 e 3 havia a possibilidade de optativas. Por isso, conclui que o PPC está inconsistente. Após indagar sobre a temática desenvolvida no TCC pelo aluno, a Sra. Nilza Helena foi informada pela Profa. Daniela Matschulat que o mesmo o fez na área de transportes. O Sr. André Augusto advertiu que o CsF foi criado como um programa de complementação de formação, o que foi feito pelo requerente, que buscou conteúdos que não estavam disponíveis aqui. Realçou o fato de que o aluno estava amparado em um plano de estudo previamente aprovado no curso de origem. Por fim, mostrou-se preocupado com o fato do curso de EPC pouco esclarecer sobre a validação das disciplinas no curso e sobre as possibilidades de recursos nos processos dos alunos.  Sobre essa última observação, a Profa. Daniela Matschulat avisou que sua coordenação tem orientado os alunos sobre o funcionamento dos processos e o papel dos recursos. Baseado em experiência da Engenharia de Materiais, os professores José Hissa e Ivan José sugeriram a indicação pelo CGRAD da criação de dois tópicos especiais, sendo um em Engenharia Produção Civil e outro em Engenharia, possibilitando a recepção das disciplinas cursadas pelo aluno no exterior Diante dessas considerações, o Prof. Moacir França levantou como encaminhamento o deferimento do requerimento do aluno, com a verificação de cargas horárias pelo colegiado do curso, com a recomendação para os próximos casos, de criação da disciplina tópicos especiais em Engenharia no PPC do curso de EPC. O encaminhamento foi aprovado por 10 votos, com uma abstenção. 2. Comissão do Artigo 74. O Prof. Moacir França recordou aos presentes da decisão da 137ª. Reunião do CGRAD em favor da suspensão, de caráter temporário, dos efeitos do Art. 74 das Normas Acadêmicas dos Cursos de Graduação do CEFET-MG, aprovadas pela Resolução CD-083/05, de 05 de julho de 2005. Tal deferimento resultou na Resolução CGRAD – 17/16, de 28 de outubro de 2016, que também previa a formação de uma comissão para analisar os efeitos do citado artigo e indicar recomendações de sua aplicação. Assim, o professor apresentou os nomes dos professores Olga Moraes Toledo – presidente, José Hissa e do Sr. André Augusto, representante discente, que foi aprovada pelos presentes. Foi definido como prazo final a data de 22 de março de 2017 para conclusão e apresentação dos resultados do estudo ao CGRAD. A data poderá ser estendida mediante anuência prévia desse Conselho. 3. Processos: Informe sobre comissões dos PPCs de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Computação de Leopoldina. O Prof. Moacir França apresentou as comissões nomeadas para analisar as propostas de PPCs de graduação a serem implantados na Unidade Leopoldina. Para a análise da proposta do PPC de Engenharia Mecânica, processo 23062.003331/2016-48, a comissão foi formada pelos professores Eduardo Schirm – presidente, Paulo Eduardo Lopes Barbieri e pela técnica administrativa, Sra. Gláucia Maria. Para a análise da proposta do PPC de Engenharia de Computação, processo: 23062.003330/2016-01, a comissão foi formada pelos professores Emerson de Sousa – presidente, Alberto Pena e pela técnica administrativa, Sra. Gláucia Maria. Parecer sobre curso de Engenharia Química de Contagem – 23062.000463/12-50. O Prof. Ivan José apresentou o parecer da comissão, fazendo considerações sobre os quesitos pedagógico, estrutural e docente da proposta de PPC de Engenharia Química, a ser implantado em Contagem. A partir de resoluções do CEPE, do CGRAD e das DCNs para a área em tela, indicou as modificações que devem ser realizadas pela comissão proponente. Aberta a discussão, o Sr. André Augusto questionou se os cursos podem ser implantados sem a totalidade dos professores requeridos e como isso impacta a demanda por docentes de outros cursos na instituição. O Prof. Moacir França lembrou que, na 135ª. Reunião do CGRAD, foi decidido que a decisão estratégica de implantar os cursos de graduação é de responsabilidade da Diretoria Geral. Ao CGRAD cabe alertar sobre a existência da demanda. Ele ponderou que as necessidades dos cursos existentes são tão importantes quanto aos propostos. O Prof. José Hissa avaliou que a criação de novos cursos pode gerar nova oferta de disciplinas de cálculo, entre outras. O Prof. Moacir França questionou se a proposta deve voltar para a comissão proponente, que se encontra em Belo Horizonte, ou para a Diretoria de Unidade do Campus Contagem. Para o Prof. Ivan José, a comissão proponente deve verificar o interesse da Unidade Contagem quanto à implantação do curso. Enfim, como encaminhamento para votação, o Prof. Moacir França propôs que o PPC retorne à comissão proponente para adequações indicadas pelo parecer e verificação do atual contexto da unidade Contagem, para depois devolver ao CGRAD. Com 2 abstenções e 7 votos favoráveis, o encaminhamento foi aprovado. Para registro, o Prof. Ivan José devolveu o processo contendo o parecer da comissão de análise. Solicitação do aluno Pedro Américo Starling de Pádua Vaz de Oliveira de reconsideração da decisão do colegiado do curso superior de Engenharia de Produção Civil relativo à não recepção de atividades complementares – 23062.012214/2016-75. Inicialmente, o Prof. Moacir França explanou que o aluno, provável formando, solicitou o alargamento do prazo para a entrega de suas atividades complementares. Segundo o professor, o aluno alegou desconhecer o prazo final para a entrega da documentação. Para o Prof. Ivan José, o atraso pelo motivo alegado não pode ser considerado justificativa para deferir a solicitação. Ele ressalta que o colegiado é soberano em suas decisões e que o cotidiano humano é marcado por prazos. Em opinião contrária, o Prof. José Hissa argumentou que, por se tratar de provável formando e pelo contexto econômico atual, a solicitação deveria ser atendida. Ele não acha razoável manter uma vaga ocupada por conta de atividades complementares. Após ler a Resolução CGRAD 17/11 de 08 de junho de 2011, o Prof. Moacir França observou que vários documentos apresentados pelo aluno já tinham perdido a validade. O Prof. José Geraldo reforçou que as pessoas sofrem quando perdem prazos e que isso faz parte da aprendizagem. Por fim, observou que não houve menção a falhas do Sistema Acadêmico ao postar as atividades. O Prof. Claudio Antunes lembrou que o aluno deve solicitar ao Sistema Acadêmico e entregar à coordenação de curso a documentação, o que parece, segundo ele, não ter ocorrido no caso apreciado.  O Prof. Ivan José salientou que a questão da matrícula, encerrada devido ao cumprimento das disciplinas, deveria ser revista. De acordo com ele, o aluno, enquanto não integralizar os créditos, deveria ser matriculado. A Sra. Gláucia Maria lembrou que o estágio depende da matricula. Com o argumento de que a não recepção das atividades complementares pelo colegiado de EPC seguraria uma vaga, o Sr. André Augusto defendeu o deferimento do pedido. Feitas essas considerações, realizou-se a votação, cujo resultado foi favorável ao indeferimento da solicitação, que contou com 7 votos, uma abstenção e 2 votos contrários. Disciplinas de grades antigas – 23062.006351/2016. Ao contextualizar o processo, o Prof. Moacir França informou que a coordenação de EPC solicita, em caráter excepcional, o aproveitamento de estudos com a flexibilização dos artigos 101 e 102, III das Normas Acadêmicas. Ele também recordou da sugestão de estudos orientados apresentada na 135ª. Reunião do CGRAD.  Aberta a discussão, a Profa. Daniela Matschulat avaliou que é direito do aluno cursar a disciplina, como é dever da instituição ofertá-la. Para ela, oferecer uma disciplina, um tópico especial com estudo orientado, desvirtuaria da modalidade do curso, que é presencial. Por isso, é contrária a forma de aproveitamento sugerida e defensora da aplicação do aproveitamento de estudos. Com a intenção de se inteirar melhor do processo, o Prof. José Geraldo indagou de quando era a matriz, se a coordenação pretendia fazer equivalências, e se os alunos, que precisam desse tratamento, estão no limite de integralização do curso. Em reposta, a Profa. Daniela Matschulat discorreu sobre o processo de alteração da matriz, de como é realizado o levantamento dos casos, ressalvando que ainda assim não sabe exatamente quantos são os alunos que estão na situação apresentada pelo processo. Citou alguns casos de alunos que precisam desse tratamento. Ela ressaltou que a proposta é uma solução geral, que atenderia a qualquer curso de graduação que se encontrar na mesma situação que o seu. Para o Prof. José Hissa, a falha do processo se encontra no fato de que a mudança de matriz não garantiu a oferta das disciplinas extintas em tempo exequível para os alunos afetados pela mudança e, também, ao fato do Sistema Acadêmico dificultar ao coordenador visualizar as disciplinas matriculadas pelo aluno e quais realmente ele precisa cursar em determinado momento do curso. Em aparte, o Prof. José Geraldo considerou que a sistemática do estudo orientado envolve a presença de professor, ocupando recurso que poderia atender outras demandas. Ele recomendou estabelecer equivalências entre as disciplinas extintas e as atuais. O Prof. Moacir França observou que o horário de oferta da disciplina pode não atender a todos os alunos interessados. Por fim, o Prof. José Geraldo citou que há norma que permite até 20% da carga horária do curso presencial à distância. Após essas ponderações, o Prof. Moacir França propôs como encaminhamento a aprovação de aproveitamento de estudos para os casos excepcionais, que não podem ser atendidos de outra maneira, cabendo à coordenação do curso operacionalizar tal procedimento. O encaminhamento foi aprovado por unanimidade. 4. Tópicos Especiais em Engenharia Mecatrônica, Unidade Divinópolis. O Prof. Emerson de Sousa relatou que, quando foi criado o PPC de Engenharia Mecatrônica da Unidade Divinópolis, as disciplinas de tópicos especiais estavam delimitadas a 30 horas. Entretanto, a partir de 2013, uma resolução do colegiado do curso permitiu a criação de disciplinas de tópicos especiais de 60 horas. Por conta do que está determinado no PPC, houve casos em que uma disciplina de 60 horas foi dividida em duas de 30 horas. Para que novas disciplinas, enquadradas na situação descrita, fossem disponibilizadas, a coordenação e o colegiado do curso deferiam as mesmas, fundamentadas na resolução citada, e dava conhecimento à Diretoria de Graduação (DIRGRAD) e à Secretaria de Registro de Controle Acadêmico (SRCA). Contudo, em 2016/1, a SRCA recusou a decisão, justificando que não poderiam criar tópicos especiais de 60 horas, uma vez que não estavam previstos no PPC. Porém, foi comunicado pela Sra. Marina Conceição que, com a autorização do CGRAD, as disciplinas poderiam ser incluídas no Sistema Acadêmico.  Assim, o Prof. Emerson de Sousa veio solicitar ao CGRAD uma solução para o impasse que envolve a resolução do colegiado de 2013 e o PPC de Engenharia Mecatrônica, permitindo a criação de disciplinas de tópicos especiais de 30 ou 60 horas. Em aparte, o Prof. Eduardo Schirm acredita que seja possível a criação de disciplinas dessa natureza desde que sejam múltiplas de 15 horas. O Prof. José Hissa comentou que, em 2010, o PPC de Engenharia Elétrica de Belo Horizonte foi modificado, possibilitando a criação de disciplinas de tópicos especiais de 30 ou 60 horas. Ele também lembrou que, entre 2014 e 2015, tal situação foi discutida no CGRAD e votou-se favorável pela flexibilização das cargas horárias dos tópicos especiais. Enfim, concluiu que o que está sendo requerido é a possibilidade do colegiado definir a carga horária, com maior liberdade, para as disciplinas de tópicos especiais, a exemplo do que já existe em outros PPCs. Sem mais considerações por parte dos membros, e tomando como referência o que já foi feito em outros PPCs, como no de Engenharia Elétrica de Belo Horizonte, e baseado em decisão do CGRAD sobre o tema, o Prof. Moacir França colocou em votação o encaminhamento de tornar livre as cargas horárias das disciplinas de tópicos especiais, desde que sejam múltiplas de 15 horas, para o curso de Engenharia Mecatrônica da Unidade Divinópolis, extensivo a outros PPCs que estejam na mesma situação. Por fim, ele esclareceu que a alteração proposta não compromete ou altera a carga horária dos eixos, pois o que contabiliza para esses são as disciplinas obrigatórias. Tal procedimento foi aprovado por unanimidade. 5. Proposta de Reestruturação de composição do CGRAD. Inicialmente, o Prof. Moacir França ressaltou a importância de se fazer uma discussão em reunião futura sobre a reestruturação da representação no CGRAD. Em aparte, o Prof. José Hissa sugeriu a formação de um Conselho de Ensino de Graduação a partir da fusão do CGRAD e do Fórum dos Coordenadores da Graduação. O Prof. Moacir França comentou que a incorporação de todos os coordenadores ao CGRAD seria inviável mediante ao espaço e a dinâmica das reuniões. Entretanto, acredita que seria importante o Fórum dos Coordenadores contar com representantes no CGRAD. Por fim, se comprometeu em enviar por e-mail uma proposta de reestruturação para que seja avaliada pelos membros.  6. Comunicações dos conselheiros. Diante da falta de comunicações, o Prof. Moacir França agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às dezessete horas e vinte minutos, e eu, Huener Silva Gonçalves, lavrei a presente ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo presidente e demais conselheiros presentes à reunião. Belo Horizonte, quatorze de dezembro de dois mil e dezesseis.

 

Prof. Moacir Felizardo de França Filho

Presidente do Conselho de Graduação

 

Profa. Ludmila de Vasconcelos Machado Guimarães

Diretora Adjunta de Graduação

 

Prof. Cláudio Antunes de Siqueira

Membro titular da área de Ciências Exatas e da Terra

 

Prof. José Geraldo Peixoto de Faria

Membro suplente da área de Ciências Exatas e da Terra

 

Prof. Ivan José de Santana

Membro titular dos docentes da área das Engenharias

 

Prof. José Hissa Ferreira

Membro titular dos docentes da área das Engenharias

 

Profª. Maria das Graças de Almeida

Membro suplente dos docentes da área das Engenharias

 

Prof. Eduardo Schirm

Membro titular dos docentes da área das Engenharias

 

Prof. Emerson de Sousa Costa

Membro titular dos docentes dos Campi do Interior

 

Prof. Alberto Pena Lara

Membro titular dos docentes dos Campi do Interior

 

Sra. Nilza Helena de Oliveira

Membro suplente dos servidores Técnico–Administrativos

 

Sra. Gláucia Maria Nascimento Costa de Oliveira

Membro titular dos servidores Técnico-Administrativos

 

Sr. André Augusto de Melo

Membro titular dos discentes do Ensino de Graduação

 

Srª. Dayane Apolônio do Carmo

Membro suplente dos discentes do Ensino de Graduação