SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

 

ATA DA CENTÉSIMA TERCEIRA REUNIÃO DO FÓRUM DE COORDENADORES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO CEFET-MG. No dia trinta e um de agosto de dois mil e dezesseis, às quatorze horas e vinte e oito minutos, na Sala de Multimeios do Departamento de Engenharia de Materiais - DEMAT (134), realizou-se a Centésima Terceira Reunião do Fórum dos Coordenadores, sob a presidência do Prof. Moacir Felizardo de França Filho. Estiveram presentes os seguintes membros: Prof. Bráulio Silva Chaves, Diretor Adjunto de Graduação; Profa. Vera de Sales Martins, Coordenadora do Curso de Administração; Prof. Frederico Keizo Odan, Coordenador do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária; Profa. Kécia Aline Marques Ferreira, Coordenadora do Curso de Engenharia de Computação; Prof. Mário de Souza Silva, Coordenador do Curso de Engenharia de Transportes; Profa. Rachel Mary Osthues, Coordenadora do Curso de Engenharia de Materiais; Profa. Daniela Matschulat Ely, Coordenadora do Curso de Engenharia de Produção Civil; Prof. José Hissa Ferreira, Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica – Belo Horizonte; Profa. Cristina Almeida Magalhães, Coordenadora do Curso de Engenharia Mecânica; Profa. Patrícia Rodrigues Tanuri Baptista, Coordenadora do Curso de Letras; Prof. Márcio Silva Basílio, Coordenador do Curso de Química Tecnológica; Sra. Marina Conceição Moreira da Silveira, Secretária de Registro e Controle Acadêmico (SRCA); e o Sr. Pedro Henrique Dias de Sousa, Secretário Adjunto de Registro e Controle Acadêmico (SRCA). Justificaram a ausência: Profa. Olga Moraes Toledo, Coordenadora do Curso de Engenharia de Controle e Automação – Leopoldina; Prof. Aellington Freire de Araújo, Coordenador do Curso de Engenharia Civil – Varginha; Profa. Renata Calciolari, Coordenadora do Curso Engenharia de Automação Industrial – Araxá; Prof. Odilon Corrêa da Silva, Coordenador do Curso de Engenharia da Computação – Timóteo; Profa. Cíntia Ribeiro Andrade, Coordenadora do Curso de Engenharia Elétrica – Nepomuceno; Prof. Lúcio Flávio Santos Patrício, Coordenador do Curso de Engenharia Mecatrônica – Divinópolis; Profa. Lourdiane Gontijo das Mercês, Coordenadora do Curso de Engenharia Civil – Curvelo; e o Prof. Hildor José Seer, Coordenador do Curso de Engenharia de Minas – Araxá. Convidados: Prof. José Elievam Bessa Júnior, Sub-coordenador do Curso de Engenharia de Transportes; Prof. Daniel Brianezi, Sub-coordenador do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária; Prof. Roger Andrade Dutra, Sub-coordenador do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes; Sra. Raquel Cristina Teixeira Freitas, Psicóloga da Secretaria de Política Estudantil; Sra. Claudia Lommez de Oliveira, Psicóloga da Secretaria de Política Estudantil no Campus II; Profa. Vanessa Guerra Caires; Professora do Departamento de Engenharia de Materiais e Presidente da Comissão da Mostra de Cursos do CEFET; Sr. Abelardo Bento Araújo, Pedagogo da Diretoria de Graduação; e a Sra. Valéria Lanna de Castro Santos, Pedagoga da Coordenação Pedagógica. Foi registrada inicialmente a presença de 14 (quatorze) membros e 7 (sete) convidados. Na verificação dos presentes, foram apresentados como novos coordenadores dos cursos de Administração e Engenharia de Transportes, respectivamente, os professores Vera de Sales Martins e Márcio Silva Basílio. Verificado o quórum regimental, procedeu-se às quatorze horas e trinta e nove minutos a Abertura da Centésima Terceira Reunião do Fórum dos Coordenadores. O Presidente declarou aberta a sessão, colocando a seguinte proposta de pauta de reunião para apreciação pelos presentes: 1. Informe da Mostra de Cursos 2016; 2. Apreciação de atas de reuniões anteriores; 3. Semana de Acolhimento: Aula Inaugural e Dia da Integração; 4. Estágio; 5. Os artigos 44 e 74 das Normas Acadêmicas; e 6. Informes dos coordenadores. Aberta a discussão da pauta, a Sra. Marina Conceição sugeriu a inserção da discussão da Resolução CGRAD que versa sobre o desligamento de alunos e reingresso dos mesmos no mesmo curso. A Profa. Daniela Matschulat solicitou a inclusão da discussão da oferta de disciplinas de matrizes curriculares antigas. E, por fim, o Sr. Pedro Henrique pediu que fosse acrescida a pauta informes e discussão sobre o formulário de requerimento, desligamento por freqüência, revisão do artigo 291 das Normas acadêmicas e o funcionamento do Registro Acadêmico. Acatadas as sugestões pelos presentes, a ordem da pauta passou a vigorar na seguinte ordem: 1) Informes da Mostra de Cursos 2016; 2) Art. 44 e 74 das Normas Acadêmicas; 3) Disciplinas de matrizes antigas; 4) Informes DIRGRAD; 5) Informes SRCA e 6) Informes dos coordenadores. 1) Informes da Mostra de Cursos 2016.  A Profa. Vanessa Guerra traçou um breve histórico da organização da mostra, apresentou sua dinâmica, focalizando a organização dos stands, a importância da participação dos professores e fez agradecimentos aos Coordenadores e a DIRGRAD pelo apoio dado. O Prof. Moacir França informou que não há previsão de liberação dos alunos que serão monitores nos stands. Os professores Márcio Basílio e Daniel Brianezi solicitaram atenção às modificações feitas no material dos cursos de Química Tecnológica e Engenharia Ambiental e Sanitária. Por fim, a Profa. Vanessa Guerra informou seus meios de contatos para o esclarecimento de qualquer dúvida que possa surgir. 2) Art. 44 e 74 das Normas Acadêmicas. Inicialmente, foram tratados os efeitos da aplicação do artigo 74. O Prof. Moacir França contextualizou a aplicação do artigo, relatando seu trânsito pelas diretorias e conselhos. Ele lembra que a decisão de aplicação da norma foi um ato decisório conjunto da DIRGRAD e do Fórum de Coordenadores dos Cursos de Graduação anterior a 2016. Após isso, o Sr. Abelardo Bento discorreu sobre o trabalho realizado junto ao Sr. Vinicius Lúcio Ferreira, estatístico da Diretoria de Graduação, definiu o fluxo de aplicação do artigo, apresentou números de aplicação do artigo e as respostas dos alunos enquadrados ao questionário enviado. O Sr. Pedro Henrique lembrou que deve ser considerado na discussão da norma os problemas do sistema acadêmico e a questão dos alunos em intercâmbio. Por isso, defende que o desligamento seja processual e não sumário. A Profa. Daniela Matschulat relatou pequeno índice de atendimento e indagou como sensibilizar os alunos diante dessa situação. A Profa. Rachel Osthues também constatou a situação negativa quanto ao número de alunos abrangidos pela norma e os atendimentos realizados em seu curso. Conforme ela, tal cenário indicaria falta de interesse e consciência dos alunos e sugere que as medidas a serem tomadas não sejam paternalistas.  Ao retomar a palavra, o Prof. Moacir França fala do posicionamento do CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – quanto à questão. Como outros professores, a Profa. Kécia Aline explicitou a situação do seu curso quanto à aplicação da norma, destacando que a maior parte que compareceu ao atendimento da coordenação precisava de atendimento da Coordenação Pedagógica (CP) e da Coordenação de Política Estudantil (CPE). Por fim, ela solicitou informações sobre o contexto de produção da norma. A Sra. Marina Conceição informou que, conforme previsto na norma, a notificação aos alunos abrangidos pelo artigo foi feita pelo SRCA. Lembrou da sugestão do professor tutor para acompanhar esses alunos. Ela sugere melhor contextualização do artigo, pois se mostraria inviável da forma que se encontra, e aumento do prazo para trancamento. A Sra. Valéria Lanna apontou que o trabalho da CP na graduação é recente. De acordo com ela, a lista dos alunos atingidos pelo artigo chegou próxima a finalização do prazo. Há esforços por parte da CP de automatizar o acompanhamento mais efetivo da problemática. A Sra. Claudia Lommez anunciou que, apesar da ênfase do quadro apresentado nos cursos de graduação nas unidades de Belo Horizonte, está previsto um relatório geral sobre a aplicação da norma abrangendo todas as unidades. Ao término de sua fala, destacou que há processos institucionais e pedagógicos que influenciam nos resultados apresentados. Ao comentar o relatório, a Sra. Raquel Cristina falou das dificuldades em atender os casos, destacando-se o atendimento da grande demanda em curto tempo. Ela teceu considerações qualitativas dos dados apresentados, destacando os seguintes fatores influenciadores: questões familiares e as situações causadas pela instituição. Sobre o segundo, ressaltou-se como os professores se apresentam diante dos alunos, a carga horária, provas, trabalhos excessivos e a falta de organização. Em aparte, a Sra. Claudia Lommez comentou que tal lógica leva o aluno a se questionar se fez a opção pelo curso correto. Diante dessas falas, o Prof. Moacir França enfatizou o papel de um melhor acompanhamento desses alunos pelas Coordenações de Curso, CP e SPE, ponderando as especificidades dos cursos, em vez de simplesmente jubilá-los. Além disso, seria importante aproveitar a avaliação dos professores realizada pelos alunos. Enfim, denunciou que há casos de alunos fazendo disciplinas consideradas “mais fáceis” para subir o coeficiente, o que acaba levando-os para o artigo 90 das Normas Acadêmicas. O Prof. José Hissa defendeu que recuar no artigo pode permitir ao aluno a leitura de que o curso não é sério. Para ele, o problema está no coeficiente. O coeficiente aplicado é alto quando comparado com ao mesmo procedimento em outras instituições, como a UFMG. Destacando que o acompanhamento não tem funcionando, que é necessário aos professores repensarem suas didáticas e de que há muitos alunos na situação enquadrada pelo artigo, o professor propôs a reforma do artigo a partir do estudo da redução do coeficiente e a suspensão dos atendimentos até o término do estudo. Em sua intervenção, o prof. Márcio Basílio elogiou o papel da assistência estudantil e concordou que não há como somente a coordenação fazer o acompanhamento, por isso, é favorável a uma metodologia que melhore a sistemática do artigo em discussão. Já a Profa. Daniela Matschulat enfatiza que há dois caminhos para a questão. O primeiro é manter o artigo, revendo o coeficiente e modificando o fluxo de atendimento, em que a CPE faria o primeiro atendimento e depois as coordenações de curso. Ela justifica tal modificação afirmando que o professor não tem capacidade técnica para atendimento. O segundo caminho seria a extinção do artigo. Ao fim, a professora reforça a urgência da criação de uma capacitação pedagógica para os professores, pois muitos vieram da experiência de mercado e pesquisa, como pouca experiência em sala de aula. A Profa. Patrícia Tanuri pondera sobre a grande cobrança em relação aos alunos e se posiciona favorável ao primeiro caminho apontado pela a Profa. Daniela Matschulat. A Profa. Kécia Aline reforçou as sugestões apresentadas pelos professores José Hissa e Daniela Matschulat, lembrando que, segundo o artigo, o atendimento efetivo ao aluno deveria ocorrer antes do desligamento, o que, pelos relatos expostos, não está acontecendo. Segundo a Profa. Rachel Osthues, outro fator que deve ser relevado é a freqüência desses alunos, o que tem sido feito pela sua coordenação no que tange ao atendimento. Em outra intervenção, a Sra. Marina Conceição fez um breve relato dos motivos que levaram ao surgimento do artigo e teceu críticas a professores que se vêem como deuses. A Sra. Raquel Cristina indica que é necessária alguma ação em relação a professores por parte dos coordenadores e chefes de departamento. Em nova fala, o Sr. Pedro Henrique salienta que a simples supressão do artigo pode levar preguiça por parte dos alunos. Em resposta às indagações da Profa. Rachel Osthues quanto ao processo de matrícula realizado no segundo semestre de 2016, o Prof. Moacir França realçou que a modificação ocorrida foi acordada entre SRCA e Coordenadores em reunião anterior do Fórum. Em última intervenção, a Profa. Kécia Aline observou que o quadro apresentado pelo CEFET MG não é muito diferente do que ocorre em outros institutos tecnológicos e de Ciências Exatas, mas acredita que os primeiros dados sobre sua possível aplicação revelam algumas sinalizações que podem colaborar na evolução positiva da discussão, possibilitando aperfeiçoar o artigo. Como encaminhamento da discussão do tema, o Prof. Moacir França propõe o retorno do debate, mas aperfeiçoando e pensando sobre seus efeitos. Assim, propõe que os conselheiros pensarem a respeito da suspensão temporária do artigo 74, para que seja formada uma comissão para analisá-lo e apresentar um limiar mais plausível para o coeficiente e outras ações a serem tomadas antes de aplicá-lo. Quanto ao artigo 44 das Normas Acadêmicas, o Prof. Moacir França falou dos problemas gerados pela sua aplicação, exemplificado pelo processo 23062.000714/2016-64, recurso da aluna Débora Alves de Alcântara à decisão do Colegiado do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, que levou a produção da Resolução CEPE 19/16. Por esta norma, o Conselho de Graduação (CGRAD) se torna a última instância para esse tipo de recurso. Aberta a palavra, a Profa. Daniela Matschulat comentou que, em coordenação anterior, o artigo foi quebrado no sentido de autorizar a matrícula na disciplina estágio para alunos que deviam disciplinas extintas. O Sr. Pedro Henrique elogiou o novo sistema quanto ao processo de matrícula. Já a Profa. Cristina Almeida informou sobre o processo de matrícula na sua coordenação e sobre o posicionamento do colegiado do seu curso quanto à quebra do artigo. Em sua intervenção, a Profa. Kécia Aline discorreu sobre sua experiência com o atendimento ao artigo na sua coordenação. Ressaltou que houve uma mudança quanto à restrição da quantidade do número de semestres. Em relação ao contexto do Curso de Engenharia de Materiais, a Profa. Rachel Osthues comunicou que o colegiado criou regras para sistematizar a quebra do artigo em tela. Ao término, o Prof. Moacir França anunciou que o novo sistema acadêmico trará nova dinâmica de trabalho para SRCA, DIRGRAD e coordenações, com previsão de implantação para o segundo semestre de 2017 para a graduação. Em último aparte, o Sr. Pedro Henrique destacou que o sistema a ser adotado seguirá o da UFRN. Por fim, o Prof. Moacir França agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às dezoito horas e dezessete minutos, e eu, Huener Silva Gonçalves, lavro a presente ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo presidente e demais conselheiros presentes à reunião. Belo Horizonte, quinze de junho de dois mil e dezesseis.

 

 

Prof. Moacir Felizardo de França Filho

Diretor de Graduação

 

Prof. Bráulio Silva Chaves

Diretor Adjunto de Graduação

 

Profa. Vera de Sales Martins

Coordenadora do Curso de Administração

 

Prof. Frederico Keizo Odan

Coordenador do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária

 

Profa. Kécia Aline Marques Ferreira

Coordenadora do Curso de Engenharia de Computação

 

Prof. Mário de Souza Silva

Coordenadora do Curso de Engenharia de Transportes

 

Profa. Rachel Mary Osthues

Coordenadora do Curso de Engenharia de Materiais

 

Profa.  Daniela Matschulat Ely

Coordenadora do Curso de Engenharia de Produção Civil

 

Prof. José Hissa Ferreira

Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica Belo Horizonte

 

Profa.  Cristina Almeida Magalhães

Coordenadora do Curso de Engenharia Mecânica

 

Profa.  Patrícia Rodrigues Tanuri Baptista

Coordenadora do Curso de Letras

 

Prof. Márcio Silva Basílio

Coordenadora do Curso de Química Tecnológica

Sra. Marina Conceição Moreira da Silveira

Chefe da Secretaria de Registro e Controle Acadêmico (SRCA)

 

Sr. Pedro Henrique Dias de Sousa

Secretário de Registro e Controle Acadêmico (SRCA).