SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

 

ATA DA CENTÉSIMA QUINTA REUNIÃO DO FÓRUM DE COORDENADORES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO CEFET-MG. No dia cinco de outubro de dois mil e dezesseis, às quinze horas, na Sala de Multimeios do Departamento de Engenharia de Materiais - DEMAT (134), realizou-se a Centésima Quinta Reunião do Fórum dos Coordenadores, sob a presidência da Profa. Kécia Aline Marques Ferreira. Estiveram presentes os seguintes membros: Profa. Vera de Sales Martins, Coordenadora do Curso de Administração; Prof. Frederico Keizo Odan, Coordenador do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária; Prof. Mário de Souza Silva, Coordenador do Curso de Engenharia de Transportes; Profa. Rachel Mary Osthues, Coordenadora do Curso de Engenharia de Materiais; Profa. Daniela Matschulat Ely, Coordenadora do Curso de Engenharia de Produção Civil; Prof. José Hissa Ferreira, Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica – Belo Horizonte; Prof. Rodrigo de Souza e Silva, Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica – Nepomuceno; Profa. Cristina Almeida Magalhães, Coordenadora do Curso de Engenharia Mecânica; Profa. Patrícia Rodrigues Tanuri Baptista, Coordenadora do Curso de Letras; e o Prof. Márcio Silva Basílio, Coordenador do Curso de Química Tecnológica. Justificaram a ausência: Prof. Moacir Felizardo de França Filho, Diretor de Graduação; Profa.  Maria Aparecida da Silva, Coordenadora do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes; Profa. Olga Moraes Toledo, Coordenadora do Curso de Engenharia de Controle e Automação – Leopoldina; Prof. Aellington Freire de Araújo, Coordenador do Curso de Engenharia Civil – Varginha; Profa. Renata Calciolari, Coordenadora do Curso Engenharia de Automação Industrial – Araxá; Prof. Odilon Corrêa da Silva, Coordenador do Curso de Engenharia da Computação – Timóteo; Prof. Lúcio Flávio Santos Patrício, Coordenador do Curso de Engenharia Mecatrônica – Divinópolis; Prof. Geraldo Magela Damasceno, Coordenador do Curso de Engenharia Civil – Curvelo; e o Prof. Hildor José Seer, Coordenador do Curso de Engenharia de Minas – Araxá. Convidado: Sr. Huener Silva Gonçalves, Técnico em Assuntos Educacionais DIRGRAD. Foi registrada inicialmente a presença de 11 (onze) membros e 1 (um) convidado. Na verificação dos presentes, foi apresentado como novo coordenador do curso de Engenharia Elétrica, da unidade de Nepomuceno, o Prof. Rodrigo de Souza e Silva. Tendo em vista a ausência do Prof. Moacir Felizardo de França Filho, a Profa. Kécia Aline foi escolhida para presidir a reunião, amparada pelo Art. 2° do Regimento do Fórum de Coordenadores dos Cursos de Graduação do CEFET-MG, parágrafo único, que a apresenta a seguinte orientação: “as reuniões do Fórum de Coordenadores dos Cursos de Graduação do CEFETMG são presididas pelo Diretor de Ensino Superior ou seu representante (...) Coordenador de Curso mais antigo na carreira do Magistério Superior do CEFET-MG, presente na reunião”. Verificado o quorum regimental, procedeu-se, às quinze horas, à Abertura da Centésima Quinta Reunião do Fórum dos Coordenadores. A Presidente declarou aberta a sessão, colocando a seguinte proposta de pauta de reunião para apreciação pelos presentes: 1. Apreciação de atas de reuniões anteriores; 2. Semana de Acolhimento 2017/1: sugestões; 3. O artigo 74 das Normas Acadêmicas: discussão de proposta substitutiva; e 4. Informes dos coordenadores. Aberta a discussão da pauta, a Profa. Daniela Matschulat sugeriu a adoção de um teto de discussão para todos os itens, com exceção do ponto 3. Acatada a sugestão pelos presentes, a pauta foi aprovada por unanimidade. 1. Apreciação de atas de reuniões anteriores. A Profa. Patrícia Tanuri apresentou suas correções às atas para a avaliação de todos. Além disso, foi acordado que as atas serão enviadas antecipadamente pelo Sr. Huener Silva para o e-mail do Fórum de Coodernadores. Ele também receberá com antecedência as sugestões de correções, para dinamizar o processo de revisão e aprovação das atas. Após análise das sugestões de correção, a ata da 99ª. Reunião do Fórum dos Coordenadores foi aprovada com 6 votos e 5 abstenções e as atas da 101ª. e 102ª. reuniões foram aprovadas, cada uma, com 7 votos favoráveis e 4 abstenções. 2. Semana de Acolhimento 2017/1: sugestões. Introdutoriamente, a Profa. Kécia Aline discorreu brevemente sobre a dinâmica de acolhimento aos calouros da graduação nos campi de Belo Horizonte, destacando a realização da Aula Inaugural e a recepção pelos coordenadores de cursos. Aberta a palavra, a Profa. Rachel Osthues manifestou preocupação com a baixa participação dos calouros nos eventos e sugeriu a mudança no horário da aula inaugural ou a realização de duas aulas em turnos ou datas distintas. Já o Prof. José Hissa levantou três variáveis importantes para pensar a realização dos eventos: a dificuldade de locomoção entre os campus I e II, o desconhecimento dos campi por parte de alguns alunos, a inflexão de alguns professores em liberar a participação dos alunos, devido à programação extensa de suas disciplinas. Em sua participação, a Profa. Daniela Matschulat defendeu a realização de duas aulas inaugurais, uma em cada campus de Belo Horizonte, na segunda semana de aulas dos semestres, o que possibilitará uma melhora na divulgação. Para ela e para a Profa. Vera Martins, os calouros deveriam ser liberados para participar dos eventos da Semana de Acolhimento e sua participação deveria ser registrada em listas com a finalidade de aferir a frequência. A Profa. Cristina Almeida aconselhou a realização de 4 reuniões com os alunos, procurando abarcar turnos, campi e coletivos de cursos distintos. Ela também reforçou a melhor divulgação do calendário acadêmico e das normas acadêmicas. As professoras Kécia Aline e Daniela Matschulat recordaram que as normas acadêmicas foram trabalhadas nas disciplinas de Contexto Social. A Profa. Rachel Osthues indagou se não seria interessante esperar completar os 25% de dias letivos para a realização das atividades da Semana de Acolhimento.  As professoras Patrícia Tanuri e Kécia Aline concordaram com a proposta de atendimento dos dois campi de Belo Horizonte pela aula inaugural e quanto ao aperfeiçoamento da divulgação da Semana de Acolhimento. Por fim, a segunda professora sugeriu que esses eventos incluíssem os alunos de transferência e obtenção de novo título. O Prof. José Hissa ressaltou que a Semana de Acolhimento deve ter um momento de confraternização entre os alunos e, por isso, valoriza a realização do Dia da Integração. Por outro lado, acredita que os professores deveriam acompanhar os alunos nas atividades desenvolvidas na semana e em outros eventos no CEFET MG. Enfim, reforça o papel da disciplina de Contexto Social quanto à inserção dos ingressantes. Em relação a essa disciplina, a Profa. Daniela Matschulat indagou sobre quem deveria elaborar o seu plano. Para ela, falta um direcionamento melhor do que deve ser realizado na mesma. Em seu comentário, o Prof. Mário de Souza relatou brevemente a experiência de recepção aos calouros na Unidade de Varginha. Tendo como organizadores as coordenações pedagógica e de curso e contando com a participação maciça dos alunos, a recepção ocorria em 3 dias e contava com atividades culturais, bate papo com alunos e professores e um show dos veteranos. Ao longo dos eventos, os calouros eram liberados. Somente no dia do show, os veteranos eram liberados. Em aparte, o Sr. Huener Silva descreveu a dinâmica da Semana de Acolhimento ocorrida em agosto de 2016, enaltecendo a participação da Equipe INNOVA e do DCE, e alertou para a importância de maior participação de coordenadores e professores para a execução da mesma em 2017. Em breve compilado da discussão, a Profa. Kécia Aline listou os aspectos a serem observados quanto à realização da Semana de Acolhimento e Aula Inaugural: verificar a possibilidade da aula inaugural nos dois campi na segunda semana de aula, divulgar as normas e calendário acadêmico na primeira semana de aula, averiguar a probabilidade de modificação da ementa da Disciplina de Contexto Social, acrescendo o estudo das normas e definir quem é o responsável para isso, propor a integração da calourada à Semana de Acolhimento, sem torná-la um evento oficial da instituição, liberar os calouros para participar das atividades da Semana de Acolhimento, e, por fim, integrar os professores nas atividades a serem desenvolvidas. 3. O artigo 74 das Normas Acadêmicas: discussão de proposta substitutiva. A Profa. Kécia Aline recordou que na 103ª. Reunião do Fórum dos Coordenadores foi consenso o encaminhamento da proposta de suspensão do polêmico artigo. Entretanto, informou que professores do Departamento de Física e Matemática (DFM), participantes do Seminário de Graduação, se manifestaram contrários à proposta. Aberta a discussão, a Profa. Rachel Osthues comentou que a aplicação não está seguindo com rigor a norma escrita, o que poderia levar à judicialização da questão. A Profa. Daniela Matschulat sugeriu que a mudança da norma tenha como fundamento a realização de um estudo estatístico para definir um patamar mais adequado de coeficiente. A Profa. Patrícia Tanuri ressalta que a aplicação literal do artigo, sem uma discussão profunda, somada à baixa procura pelos cursos do CEFET MG no Sistema de Seleção Unificada (SISU), pode levar ao esvaziamento da graduação na Instituição. O Prof. José Hissa considerou que o critério estatístico deve ser tratado como acessório na solução do problema. Outras variáveis, como a falta da participação dos professores na discussão da questão, a análise do histórico do aluno quanto ao progresso e retrocesso no rendimento e a ineficiência do acompanhamento dos alunos, devem ser consideradas. Para ele, avaliar absolutamente somente pelos números não contribui para estimular a resiliência nos alunos, o que pode dificultar a formação de um melhor profissional e ser humano. O professor também relatou que há alunos escolhendo o professor no momento da matrícula em determinadas disciplinas. Diante desse quadro, defende que o patamar 40 seja o coeficiente de corte para o artigo e que o acompanhamento do aluno seja revisto, com a possibilidade da implantação de tutoria, contemplada nos encargos acadêmicos. Em outra fala, a Profa. Daniela Matschulat expôs que é prática de alguns alunos não realizarem exame especial de algumas disciplinas para não reduzir seu coeficiente de rendimento. Em um adendo a essa fala, o Prof. José Hissa, citando exemplo da Universidade Federal de São João Del Rey (UFSJ), indicou que o exame especial seja deslocado para outro momento no semestre. Segundo o professor, há estudantes se matriculando em menos disciplinas e não realizando exames especiais. Tal situação, para ele, reforça o encaminhamento de suspensão de aplicação do artigo para a elaboração de um estudo. Comentando essa proposta, o Prof. Mário de Souza ressaltou que a ação deve ser conjunta nos cursos. Já a Profa. Cristina Almeida lembrou uma recomendação do Prof. Moacir França, que é a verificação da frequência mínima na avaliação do histórico do aluno atingido pelo artigo. Ela acredita que o artigo é importante para o não abandono das disciplinas. Em acréscimo a essa sugestão, a Profa. Patrícia Tanuri ponderou que a frequência tem importante participação no progressivo desempenho do aluno. Por outro lado, a Profa. Vera Martins alertou que tal proposta pode ser prejudicada à medida que há professores que não registram chamada costumeiramente. Por conta disso, um aluno que tenha abandonado a disciplina pode passar despercebido, e continuar a constar como presente. Em sua contribuição à discussão, o Prof. Frederico Keizo alertou para os dados desatualizados do sistema acadêmico, o que prejudica a comunicação com os alunos e uma melhor visão do cenário pelos coordenadores. Assim, seria importante os alunos atualizarem seus dados todo semestre. Para a Profa. Daniela Matschulat, tal procedimento poderia ocorrer se um e-mail fosse enviado ao aluno, semestralmente, solicitando a atualização de dados para ter acesso ao sistema acadêmico. Tendo como exemplo procedimentos adotados pela Pontifica Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MG), a Profa. Cristina Almeida sugeriu que a lista de chamada fosse o ponto do professor e que fosse comparada a uma listagem de faltas lançada por funcionário especialmente destacado para isso. Retomando a fala, a Profa. Kécia Aline recordou que o Prof. Moacir França solicitou, ao propor o ponto de pauta, que fossem tecidos argumentos melhor elaborados para fundamentar a proposta a ser encaminhada ao Conselho de Graduação (CGRAD). Como contribuição para essa finalidade, apresentou os seguintes apontamentos: a norma está sendo implementada de forma distinta do que está escrita, se mantida como está, somente no curso de Engenharia de Computação cerca da metade dos alunos seriam jubilados, falta de encaminhamentos positivos dos alunos enviados à Coordenação Pedagógica (CP) e à Coordenação de Política Estudantil (CPE), com a CP do campus II inoperante, falta de dados seguros devido a problemas nos formulários para verificar com precisão quem realmente seria enquadrado pelo artigo. Outra situação é o ingresso de calouros, após o início do semestre letivo, em data até posterior à aplicação de algumas provas nas disciplinas em Cálculo I e GAAV. O artigo está descontextualizado, perdendo o objetivo da aplicação, e, por fim, faltam subsídios para aplicar a norma com eficiência, o que justificaria a formação de uma comissão contendo membros do Fórum dos Coordenadores, DIRGRAD, Coordenação de Política Estudantil (CPE) e CP. Em relação ao processo de matrícula, as professoras Rachel Osthues e Daniela Matschulat ressaltaram que o processo abre brechas para excesso de requerimentos o que apresenta implicações negativas quanto à norma discutida. A Profa. Vera Martins relatou que alunos oriundos das engenharias, via reopção de curso, não conseguirão cumprir sua formação no curso superior de Administração no prazo máximo para conclusão. Por isso, recomenda que o artigo seja atrelado ao prazo de formação. Em nova fala, a Profa. Kécia Aline observou que o desligamento já está regulamentado na instituição, mas o artigo não. Ela reconhece que os alunos devem ter amplo direito de defesa no processo de desligamento. Para isso, conforme a Profa. Rachel Osthues, é necessário haver a institucionalização desse procedimento. Em nova fala, o Prof. José Hissa fez recomendações de como os colegiados de curso deveriam tratar os processos de desligamento decorrentes do artigo, lembrando que eles possuem autonomia para isso. De acordo com o professor, o processo de desligamento deveria ser discutido em reunião vindoura. Em relação à formação da comissão, os professores Mário de Souza e Vera Martins concordaram com a proposta de composição aventada pela Profa. Kécia Aline. Eles concordaram que a aplicação do artigo deveria ser imediatamente suspensa e iniciados os trabalhos da comissão. Como prazo para efetivação do trabalho da comissão, o Prof. José Hissa sugeriu o prazo de dois semestres. O Prof. Frederico Keizo considerou que a análise estatística seja um dos métodos de trabalho adotados pela comissão e reforçou que a comissão deva ter um tempo adequado para realizar seus trabalhos. Diante das exposições, a Profa. Kécia Aline apresentou o seguinte encaminhamento para votação: considerando a possibilidade de evolução positiva do aluno, com melhor acompanhamento no curso, considerando a produção de um estudo de viabilidade de patamar mais adequado para a aplicação do artigo 74 das Normas Acadêmicas, sendo sugerido o coeficiente 40 e incluindo a variável frequência, considerando os fatos constatados nessa reunião, o Fórum dos Coordenadores da Graduação propõe suspender a aplicação da norma neste semestre e instituir uma comissão de estudo dos dados e resultados que tenha como membros integrantes do próprio fórum, DCE, DIRGRAD, CPE, CP, Secretaria de Registro de Controle Acadêmico (SRCA), cujo prazo seja definido em comum acordo com o CGRAD. Todavia, caso seja necessário, a comissão teria autonomia para prorrogar o prazo de estudo. Realizada a votação, a proposta foi aprovada por unanimidade. 4. Informes dos coordenadores. Devida a perda do quórum, foi sugerido que os presentes, que assim desejassem, indicassem temáticas a serem discutidas para as próximas reuniões. Assim foram dadas as seguintes sugestões: pela Profa. Rachel Osthues, a avaliação do processo e calendário de matrícula, pela Profa. Vera Martins, o processo de desligamento compulsório por decurso de prazo, pela Profa. Patrícia Tanuri, o formato flexível para TCC e estágio supervisionado, pelo Prof. Frederico Keizo, o aproveitamento de disciplinas e outras atividades, e pela Profa. Daniela Matschulat, critérios de validação de atividades complementares. Enfim, a Profa. Kécia Aline agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às dezessete horas e trinta e seis minutos, e eu, Huener Silva Gonçalves, lavro a presente ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo presidente e demais conselheiros presentes à reunião. Belo Horizonte, cinco de outubro de dois mil e dezesseis.

 

 

Profa. Kécia Aline Marques Ferreira

Coordenadora do Curso de Engenharia de Computação

 

Profa. Vera de Sales Martins

Coordenadora do Curso de Administração

 

Prof. Frederico Keizo Odan

Coordenador do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária

 

Prof. Mário de Souza Silva

Coordenadora do Curso de Engenharia de Transportes

 

Profa. Rachel Mary Osthues

Coordenadora do Curso de Engenharia de Materiais

 

Profa.  Daniela Matschulat Ely

Coordenadora do Curso de Engenharia de Produção Civil

 

Prof. José Hissa Ferreira

Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica Belo Horizonte

 

Profa.  Cristina Almeida Magalhães

Coordenadora do Cusro de Engenharia Mecânica

 

Profa.  Patrícia Rodrigues Tanuri Baptista

Coordenadora do Curso de Letras

 

Prof. Márcio Silva Basílio

Coordenadora do Curso de Química Tecnológica

 

Prof. Rodrigo de Souza e Silva

Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica – Nepomuceno